Atrás de pedras que teimo em tropeçar,
em florestas cheias da mesma árvore,
na respiração abafada do esconderijo
na chave que cai da fechadura.
Assim compus meu mau(soléu),
fechando, atrás de portas-casca-de-ferida,
um corpo sozinho que sente
e decide:
dessas faltas já adultas
nascerão mágoas que começam guerras;
avalanches.
Desacomodada violência,
temo perder meu lugar nesses braços,
meu lugar no mundo.
- Eu vou te engolir, eu te amo tanto.
Abraços de garras
Amar, vigiar e punir
Eu sei, choro em uma frequência escandalosa...
mas quem não chora pesadelos
vira monstro
- psiu... tá acordada?
hoje descobri como eles transam:
lubrificados em lágrimas,
sem nenhuma palavra
e cheios de mágoas.
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